Meu primeiro selinho *-*

Olá! ^^


Estou super contente por ter recebido o selinho "Esse blog me faz feliz!" da Bruna Bastos - do blog Café com Magia. Não há satisfação maior do que saber que o objetivo do blog está sendo alcançado. Espero que o
Coração Furta-Cor ainda faça muitas pessoas felizes.

Esse selinho é que me fez feliz!


Ah, e o selinho ainda vem com brinde! 7 perguntinhas pra responder, então... lá vamos nós:


1. 7 coisas que pretendo fazer antes de morrer:


- ler todos os livros da minha lista (que aumenta todo dia =P );
- me formar na faculdade (e ainda esperando o resultado do vestiba);

- fazer uma música;
- fazer um curso de fotografia;
- conhecer Machu Picchu;
- aprender japonês;
- morar fora do país.

2. 7 palavras ou expressões que mais falo:

- Hey!
- Putz!

- Meu caneco!
- Capaz!

- Meu, (início de frase =P)
- Ai ai...
- Nossa, nada a ver!


3. 7 coisas que faço bem:

- Ler (vale? =P);
- Dormir (nada me acorda);

- Puxar conversa;

- Inventar argumentos em discussões inúteis;

- Lavar a louça (sério, fica impecável);
- Organizar coisas;
- Escrever (eu acho... '-').

4. 7 defeitos:

- Perfeccionista;
- Impaciente;
- Dominadora;
- Deixo tudo pra depois;

- Inconstante;
- Preguiçosa;
- Facilmente irritável.


5. 7 coisas que amo:

- Deus;
- Família;
- Amigos;
- Ler;
- Ouvir música;

- Separar meus trechos favoritos de tudo que leio (deu pra notar?);

- Dar risada.


6. 7 qualidades:
- Organizada;
- Dedicada;
- Engraçada (é o que dizem =P);
- Inteligente;
- Responsável;
- Leal aos meus princípios;
- Humilde, como deu pra perceber. xD

7. 7 blogs para participarem do desafio:

- Enlouquecemos às Vezes;
- Planeta Origami;
- Coração de gás neon;
- Resenha e Cultura;
- Frases de Livro;

- Hmm... vou ficar só com 5 mesmo (olha a rebeldia! XD).



Silêncio.




“A intimidade de um leitor com seu livro só o silêncio abençoa.”




Martha Medeiros – Tudo que eu Queria te Dizer.

Capacidade de ser feliz...


"Minha capacidade para atividades mentais de todos os tipos é tão ilimitada quanto a infinita imensidão do próprio espaço.

Exceto, claro, no que diz respeito à minha capacidade de ser feliz(...).

Minha capacidade para ser feliz poderia ser colocada numa caixa de fósforos, sem tirar os fósforos antes."


Douglas Adams - A vida, O Universo e Tudo Mais.

Perda.

“Um poema, "Perda", estava escrito numa pedra.

Tinha três palavras gravadas, que o autor apagara.

Não podemos ler a perda, mas podemos senti-la.”




Arthur Golden - Memórias de Uma Gueixa.

Uma verdadezinha.

"Uma verdadezinha: Eu não carrego gadanha nem foice.

Só uso um manto preto com capuz quando faz frio.

E não tenho aquelas feições de caveira que vocês parecem gostar de me atribuir à distância.

Quer saber a minha verdadeira aparência?

Eu ajudo.


Procure um
espelho enquanto eu continuo.”



Markus Zusak - A Menina que Roubava Livros.

Ela e o mar.

“Aí está ele, o mar, a mais ininteligível das existências não humanas. E aqui está a mulher, de pé na praia, o mais ininteligível dos seres vivos. Como ser humano fez um dia uma pergunta sobre si mesmo, tornou-se o mais ininteligível dos seres vivos. Ela e o mar.

Só poderia haver um encontro de seus mistérios se um se entregasse ao outro: a entrega de dois mundos incognoscíveis feita com a confiança com que se entregariam duas compreensões.

Ela olha o mar, é o que pode fazer. Ele só lhe é delimitado pela linha do horizonte, isto é, pela sua incapacidade humana de ver a curvatura da terra.”


Clarice Lispector - Felicidade Clandestina.

Seus olhos eram como topázio


“... Eu não quero que você venha comigo.”

Houve uma pausa enquanto eu repetia as palavras na minha cabeça.

– “Você... não... me quer?”

– “Não”.

Seus olhos eram como topázio – duros e claro e muito profundos.

Eu senti como se pudesse ver por dentro deles por milhas e milhas e, mesmo assim, ainda não conseguiria alcançar o lugar onde encontraria a contradição de suas palavras.


Stephenie Meyer - Lua Nova.

Um atalho para a floresta.

"Voltava, não se pode dizer mais rica, porém mais garantida depois de ter bebido em não se sabe que fonte. O que se sabe é que a fonte devia ser antiga e pura. Sim, havia profundeza nela. Mas ninguém encontraria nada se descesse nas suas profundezas – senão a própria profundeza, como na escuridão se acha a escuridão. É possível que, se alguém prosseguisse mais, encontrasse, depois de andar léguas nas trevas, um indício de caminho, guiado talvez por um bater de asas, por algum rastro de bicho. E – de repente – a floresta.


Ah, então devia ser esse o seu mistério: ela descobrira um atalho para a floresta. Decerto nas suas ausências era para lá que ia. Regressando com olhos cheios de brandura e ignorância, olhos completos. Ignorância tão vasta que nela caberia e se perderia toda a sabedoria do mundo.”


Clarice Lispector - Felicidade Clandestina

Jeitinho para voar.

“Há toda uma arte, ele diz, ou melhor, um jeitinho para voar.


O jeitinho consiste em aprender como se jogar no chão e errar. Encontre um belo dia, ele sugere, e experimente.”


Douglas Adams - A Vida, O Universo e Tudo Mais.

Eu era como a água...

“O meu pai costumava dizer que a minha irmã era como uma árvore, que se agarra firmemente à terra com as suas raízes.


Eu era como a água, que percorre o seu caminho sem que nada a detenha. Se encontrar um obstáculo, desvia-se até poder avançar novamente.”


Arthur Golden - Memórias de uma Gueixa.

Ao mesmo tempo, tão sábia.

“A tartaruguinha em sua mão quase o levou às lágrimas. Tão jovem e, ao mesmo tempo, tão velha. Tão desprotegida e desajeitada e, ao mesmo tempo, tão sábia.”



Bernard Schlink - O Outro.

O pássaro raro pousou em nosso ombro.

“Consta que o mundo tem muitos anos. Porém raramente ele dura mais de um século. Somos nós que envelhecemos.

Enquanto vierem pessoas ao mundo, ele terá o mesmo viço e frescor do sétimo dia, no qual Deus descansou.

Neste momento, somos testemunhas de uma criação. Ela desponta diante de nossos olhos, em plena luz do dia: um mundo surge do nada...

E ainda assim existem pessoas que ficam entediadas!

A maior parte do tempo o mundo desperdiça dormindo. A maior parte do espaço também.

Apenas de vez em quando, ele esfrega os olhos e desperta para a consciência de si mesmo.

- Quem sou eu? – indaga o mundo.

- De onde venho?

Por alguns segundos, o pássaro raro pousou em nosso ombro.”



Jostein Gaarder - O Pássaro Raro.

Você falou meu nome...

“Você falou meu nome enquanto dormia. Você falou tão claramente que no início pensei que você estivesse acordada.

Mas você virou para o lado e murmurou meu nome mais uma vez, e suspirou.

O sentimento que passou no meu corpo nessa hora me deixou enervado, vacilante. E eu sabia que não podia mais te ignorar.”



Sthephenie Meyer - Crepúsculo.

Modesto, mas recomeçando.

“Ele sabia que era lento, lento para perceber as coisas e para processá-las, lento para se envolver com alguma coisa e para se libertar dela.

Às vezes, tinha a impressão de que tinha despencado da própria vida, que ainda estava caindo, mas logo chegaria a algum lugar, lá no fundo, recomeçando do zero, modesto, mas recomeçando.”


Bernard Schlink - O Outro.

Sem o medo havia o mundo...

“A uma distância infinita eu via o chão. Ofélia, tentei eu inutilmente atingir à distância o coração da menina calada.

Oh, não se assuste muito! às vezes a gente mata por amor, mas juro que um dia a gente esquece, juro! a gente não ama bem, ouça, repeti como se pudesse alcançá-la antes que, desistindo de servir ao verdadeiro, ela fosse altivamente servir ao nada.

Eu que não me lembrara de lhe avisar que sem o medo havia o mundo.”


Clarice Lispector - Felicidade Clandestina.

Mais um blog? Pode ser.

10.000 novos blogs são criados por dia. A cada segundo 3 deles são atualizados. Estima-se que totalizem 4 milhões de blogs (não esquecendo os que são criados enquanto você lê esse post).

Então por que mais um? Essa pergunta me deteve por algum tempo, até que me satisfiz com uma resposta bem simples: porque tenho vontade.

Tenho vontade de dividir o que leio... Sempre senti que os bons textos anseiam por serem compartilhados. Quando uma frase me remete à uma imagem e essa a um sentimento, tenho uma vontade incontrolável de mostrar para alguém, de saber se lembrou da mesma coisa, se imaginou do mesmo jeito.

E minhas obse
rvações sobre o que transcrevo? Meus comentários? Eles só têm valor absoluto para mim... O texto prefere – acredite em mim, ele me contou - que você sinta por si mesmo, apalpe as palavras sem medo e descubra o que elas querem te dizer. Espero que goste...