"E uma coisa eu posso lhe jurar, porque foi algo que vi muitos anos depois
- uma visão da própria roubadora de livros: quando se ajoelhou ao lado de Hans Hubermann, ela o viu levantar-se e tocar o acordeão.
Ele se pôs de pé, prendeu o instrumento no corpo pelas alças, nos Alpes de casas destroçadas, e tocou o acordeão com seus olhos prateados de bondade.
Chegou mesmo a cometer um erro, e riu, numa rememoração encantadora.
Os foles respiraram e o homem alto tocou para Liesel Meminger pela última vez, enquanto o céu era lentamente tirado do fogão.
Continue tocando, papai.
Papai parou."
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